A Campanha da Fraternidade
com o tema Fraternidade e tráfico humano tem um objetivo bem definido e bem
claro. É o seguinte: Identificar as
práticas de tráfico humano em suas várias formas e denunciá-lo como violação da
dignidade e da liberdade humana mobilizando cristãos e a sociedade brasileira
para erradicar esse mal, com vista ao resgate dos filhos e filhas de Deus.
Se repararmos bem, não basta rezar, dizendo: vou fincar meu joelho no chão ou até mesmo, vou colocar meu rosto no chão e vou pedir muito a Deus, a Nossa Senhora, a todos os santos para que acabe essa situação.
Se você ficar só rezando,
não vai conseguir identificar as práticas
de tráfico humano em suas várias formas porque isso não acontece dentro do
quarto ou na capela do Santíssimo onde você se puser a rezar. É preciso observar o que está acontecendo a
sua volta, na sua vizinhança, na comunidade da qual você faz parte: porque
todos os dias aquela pessoa diferente está frequentando determinada casa de
pessoa pobre – sim porque são os pobres os mais visados – e se não está
diferente também o comportamento das pessoas assediadas.
E para quê: para denunciar
a quem de direito, à policia, ao Promotor de Justiça, ao Conselho Tutelar, ao
padre, ao diretor da escola, porque se trata com certeza de alguma violação da dignidade e da liberdade humana
o que contrasta fortemente com a salvação operada por Jesus. A sociedade tem
que se mobilizar, os cristãos devem agir, a sociedade precisa se unir para
acabar com esse câncer social, pois os filhos e filhas de Deus foram resgatados pelo sangue
redentor de ninguém menos que Jesus, o Filho de Deus.
Sejamos
corajosos e vamos à luta. Rezar é bom, mas não basta.