Certamente, ninguém jamais
duvidou que quando Nossa Senhora morreu, não foi sepultada, sujeitando que seu
corpo passasse pelo castigo da terra.
Não se trata de uma mulher
simplesmente, ainda que sempre tenha vidido uma vida muito simples, como uma simples mulher.
Vejamos: a filha de Ana e Joaquim
foi concebida, preservada do pecado original ao qual estão sujeitos todos os
descendentes de Adão, isto é, todos nós. Por isto, uma das invocações que lhe fazemos:
“rogai por nós” é exatamente quando repetimos: “Ó Maria, concebida sem pecado
original”.
Tratou-se de uma intervenção
direta de Deus porque escolhera a pequena nazarena para ser mãe do seu Filho,
já que a humanidade decadente pelo pecado, fora aliviada, mediante a promessa
do advento do Salvador.
Esse Salvador assumiria a
natureza humana e como tal, tinha que nascer de uma mulher. Logo, Deus não
obstante sua onipotência, precisou de uma Maria que aderisse sem reserva à sua
vontade e fosse capaz, mesmo diante da necessidade de muito heroísmo,
protagonizar o Plano da Salvação.
E o verbo se fez carne, nasceu de
Maria, carne da carne dela, sangue do sangue dela.
Como pensar que o corpo,
tabernáculo de Deus que se fez homem e habitou entre nós, não tenha sido levado
ao céu?
A prudência com que a Igreja
sempre age, fez com que só no ano de 1950 fosse proclamado pelo Papa Pio XII, como
dogma de fé: Maria foi assunta ao céu, pelo poder de seu Filho.
É a grande festa que a Igreja
comemora hoje, porque é grande o privilégio da assunção de Maria, em corpo e
alma ao céu.