quinta-feira, 11 de maio de 2017

DE UMA FALTA DE AMOR

 Eu sempre gostei de cantar uma canção que diz assim: “Todo mal que hoje existe, veio de uma história triste, de uma negra ingratidão, de uma falta de amor”.[1] Eis a explicação ou razão do fato de Jesus ter-nos ensinado que o amor é a maior das leis. Foi o que levou, por exemplo, S. Agostinho a afirmar “ama e faze o que quiseres”!

Claro, somos produto daquilo que as nossas ações nos tornam. Se pensamos sempre em bem, o bem se torna constante em nossas vida, tudo que semeamos, colhemos.

Não amar é deixar os outros e o ambiente carentes de algo que lhes é indispensável e que somos nós que lhes devemos proporcionar. E volto a citar S. Teresa de Calcutá que afirmou em solenidade das tantas que participou como homenageada: “durante todos esses anos em que convivo com os mais pobres, tenho entendido sempre mais que o pior dos males, não é a lepra, não é a tuberculose, mas é a sensação de não ser querido, de não ser amado”. É muito sério. 

Se podemos amar, por que não amamos? Se podemos fazer o bem, por que não fazemos? enfim é uma grande bobagem preferir o contrário, como se ficássemos blindados ou não fôssemos atingidos também, o efeito é de bumerangue.

Deus nos ama, Deus só sabe amar, Deus nos quer felizes no seu amor.
Negra ingratidão diz o canto. Ingratidão – in grato,  não agradecido. Que coisa feia! 
O louvor de Deus deve-se constituir nisto, render-Lhe graças por todos os benefícios que todos os dias recebemos de suas mãos liberais, traduzido no serviço que as mais diversas circunstâncias da vida nos apresentam.

Não esperemos que o outro comece a amar, tomemos a iniciativa de amar primeiro. Certamente, quem ama tem paz, é alegre, é feliz, até porque “é sempre mais feliz quem mais amou”. (Giulio Iglesias). 

Programa “5 Minutos com Maria”




[1] Ouça a núsica: https://www.youtube.com/watch?v=ZlzvuC2HKpg