sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

É NATAL

FELIZ NATAL!

O tempo de Natal nos coloca numa atitude de quem espera e, se espera é porque deseja, ou então, porque ainda não tem.

Natal é uma entre as tantas manifestações do amor de Jesus por nós. Só o amor, e não qualquer amor, mas amor de Deus, Jesus é Deus, justifica a capacidade de renunciar à própria natureza divina e fazer-se homem, sujeito a todas as fragilidades comuns aos homens, à natureza humana, para restabelecer o elo quebrado da aliança de fidelidade feita por Javeh com o povo eleito, o povo escolhido como seu povo.

Apesar de saber dessas coisas, ainda existe quem seja capaz de ficar indiferente, ou de não se tocar, não se comover, conviver com a realidade, de forma tão natural que acaba transbordando na indiferença. Sabe que tudo que tem, que é, se pode alguma coisa, é pela graça do Espírito Santo, mas “vai tocando a vida sem compromisso ou deixando-se levar”.

Quem estiver diante de tal insensibilidade ou fraqueza, que se pergunte: eu sou capaz de entregar a minha vida para salvar a dos outros? Foi o que Jesus fez. Esses outros são muitos, muitos, gerações de outros. Jesus foi capaz.


Que Jesus nasça no nosso coração, eliminando a indiferença da nossa alma e abrindo-nos ao seu amor para ser despejado a serviço de quem precisa, na construção do mundo, grande lar em que habitam irmãos, os que chamamos ao mesmo Deus de Pai. 

Marlusse Pestana Daher

EU SOU A POESIA



Stênio Cláudio Afênix


Eu sou a poesia
Em cada batida do meu coração, a poesia me acompanha em cada pulsação
Transpiro sonetos em minha respiração, faço isso com muito gosto e sem preocupação

Minha alma flutua no ritmo da arte e da criação
Em cada poema deixo pedaços de mim como recordação
Minha vida é uma poesia e isto é uma demonstração.
Eu sou a poesia!

Sim e trago ela com educação, sinto a todos os dias e não há melhor sensação
A vida é um poema desde a sua criação
A natureza declama beleza e harmonia sem hesitação
A brisa marítima e o opor do sol juntos fazem uma linda canção
Apreciar a literatura do universo é a minha intenção.
Eu sou a poesia!

Claro como aquela chuva que vem sempre na sua estação
E trás com ela o arco-íris para fazer uma orquestra com improvisação
Irradiando cores por toda direcção
A poesia é o sal do mundo que conserva a boa emoção
O oxigénio que precisamos para respiração
O equilíbrio perfeito de carbo - hidrato com gordura para nossa nutrição
Poemas bem feito servem para nossa alimentação.
Eu sou a poesia!

Com certeza como o milagre do ADN que mantém viva a nossa geração
O ingrediente necessário para começar uma revolução
Acreditar na mudança e pensar em inovação
Eu sou a poesia sim para vossa satisfação.



Catedral de Nossa Senhora dos Remédios em Luanda


Stênio Cláúdio Afênix é de Angola, Prrovíncia de Luanda,
cidade do Kilamba



VERGONHA



Flores para Cláidia que a vergonha seja somente efeito poético

Sinto-me ralé.
Estrela sem brilho
Num firmamento escuro.

Sol sem calor
Num dia sem luz.
Machuquei teu sentimento
No teu lado mais puro.
Sou pior que o ladrão

Que morreu lá na cruz.


Sinto-me estranha,
Um nó na garganta.

Um choro contido
Precisando sair.
A tristeza é tanta,
Esta culpa é tamanha,
Que mesmo escondida
Envergonho-me de ti.