domingo, 14 de agosto de 2016

BONDADE




                                              In memoriam à inesquecível avó paterna, Francisca Moreira da Cunha.

                                                       Elza Cunha

Ela passou pela vida, 
como um astro benfazejo
Pela bondade impelida 
À esquerda Mamãe Dona 
sempre que oferecia o ensejo.

Ao pobre, as mãos estendia 
com solicita bondade 
De sua boca desprendia 
carinho e caridade.

A frente da política, 
Tinha grande eleitorado.
Pondo a bondade em prática. 
Em prol do necessitado.

Trajando seus eleitores, 
sim, dos pés a cabeça, 
pois eram eles os co-autores 
do futuro, grande peça.

Primeira luz da Cidade, 
para o povo imprescindível, 
ela desprendeu em verdade, 
empréstimo de alto nível.

Alguém, queira averiguar, 
tem a Câmara seu arquivo, 
Lá, certo deve constar 
Seu altruísmo! Foi o motivo.

Em simples homenagem, 
nenhuma rua da cidade, 
faz relembrar essa imagem, 
cidadã ímpar, realidade.

Deixei a modéstia de lado, 
numa saudade incontida, 
relembrando esse ser amado 
que, só o bem espargiu na vida.

No seu valor e bondade, 
jamais será esquecida. 
Deixou-nos tanta saudade, 
ó mamãe Dona, querida!

Nestes versos, repetidas
vê-se a palavra bondade.
Esta rima tão sentida
incorporada caridade.


FOTOS DO DIA DA FESTA