segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

NÂO É O LIMITE, MAS É O SUPREMO

S. Exª Ministro Joaquim Barbosa
 O detalhe cargos ocupados pelos réus do mensalão remeteu ao Supremo Tribunal Federal competência para julgá-los. O veredito colimado é resultado das convicções que moveram uma colegialidade, onze ministros.
Se no 15 de novembro de 2013, o Ministro Joaquim Barbosa se estivesse ocupando do que constasse de outros autos, seria elogiado: mesmo em dia de feriado nacional, o homem está trabalhando.  Mas como se tratava de petistas... ai os princípios pátrios olvidados na hora das mazelas, por conveniência e mesmo desprezo, são eloquentemente evocados e se configuram como deveras respeitáveis.  
Tenho acompanhado falatório de alguns ilustres nomes do direito ou não, que respaldaram outros falatórios reunidos em textos, que igualmente servem a quem de qualquer forma, quiser tirar proveito deles. Afirmam que o julgamento está eivado de erros o que então se traduz em dizer que: o Supremo Tribunal Federal é um não Poder e não se pode dar crédito às decisões que dele emanam.
O Ministro Joaquim Barbosa ainda que se havendo com invulgar sapiência, independência e destemor, foi só  Relator do processo. Todos os seus votos foram exaustivamente discutidos às últimas consequências, os que vingaram, significa que por maioria, critério do julgamento.
Ao contrário de Leonardo Boff, a maioria dos brasileiros (não bolsistas de família) não só acham, mas têm certeza de que “as lideranças do PT e até ministros não faziam outra coisa que arquitetar roubos e aliciamento de deputados, em vez de se ocupar com os problemas de um país tão complexo como o Brasil”.
É útil não olvidar que roubos não resultam apenas em posse de coisas materiais, mas da dignidade da pessoa, do direito do homem de chefiar sua casa, provendo-a do que é indispensável, dai porque, não se devem perpetuar programas que mantêm pessoas escravizadas, genuflexas ante os que consideram seus protetores, porque a cada mês, fazem pingar em suas mãos uma quantia, para passar mais um mês sem buscar uma outra e melhor  alternativa de vida.
Boff pergunta pelo “interesse escondido por detrás de doutas argumentações jurídicas”. Ele tem outra resposta ou devemos convir com Aécio Neves que afirmou: o PT colocou o Estado a seu serviço? Nem os loucos desconhecem isto ou disto não é prova os quarenta Ministérios e a proliferação de cargos públicos, ou o critério ser petista para ocupação de tantos outros, sem se importar com eficiência?
Não acho que o Supremo seja o limite, mas a desqualificação de suas decisões também não posso acatar.