sexta-feira, 29 de novembro de 2013

TÃO VITIMAS QUANTO RESPONSÁVEIS


A prisão dos figurões do PT e aliados, além do que representa por si, tem um ingrediente de utilidade pública a ser deveras, criteriosamente considerado. É quando denuncia detalhes dos quais nunca se ouvira falar antes ou na espécie, ou do quanto de “fio a pavio” a lei é descumprida na nossa Pátria amada, o Brasil.

Quantos já foram encerrados nas prisões sem que tenha sido expedida a respectiva carta de guia, no caso em tela, tão reclamada? Quantos parlamentares se dirigiram de imediato às fétidas prisões do penta campeão no futebol, para constatar quais são as condições em que vivem os que acabam lá? Quantas foram as vezes que a respeitável Ordem dos Advogados do Brasil se posicionou para evidenciar tantos fragmentos de lei relegados? No mesmo diapasão, muitas outras perguntas podem ser feitas, faço apenas mais uma: quantas vezes um Ministro do Supremo Tribunal Federal se encarregou de justificar para o país as ainda que justas motivações de fuga de um condenado?

Sabe-se o quanto é difícil achar emprego para um condenado, mas em se tratando de um magnata da política e do PT fica muito fácil, sem se falar no mais que ótimo salário. Não se fala de milagre, mais uma vez ocorreu barganha, como sempre, não saiu de graça para o povo.

Noticiam os jornais que o dono do hotel, onde JD vai “trabalhar” é também magnata da mídia e esta semana, contra relatórios técnicos indispensáveis, foi contemplado com autorização do governo – do PT é claro – dando-lhe o direito de transferir antenas da Top TV – uma de suas emissoras – do município de Francisco Morato para a Avenida Paulista em São Paulo, com prejuízo de outras.

Sem dúvida, o mal de nome mensalão deitou raízes profundas, as mais extensas e nesse caso, a decisão proferida, mesmo sendo do órgão máximo da justiça brasileira, tem o condão de cura, posto que, transformada em autêntica metástase.

Todos somos protagonistas neste picadeiro. Que cura difícil! A educação, que seria o laboratório capaz de identificar o vírus de tantos males e fazer deste, um país deveras de todos, não recebe a tão necessária, quanto reclamada atenção.

Somos governados por quem tem dinheiro para pagar a marqueteiros detentores de saber suficiente sobre técnicas e poder de persuasão que transformam as próprias trevas em luz e de tal forma que anos antes já asseguram vitória de quem compra o poder que vendem.

Já foi dito por tantos, apenas repito: só povo pode salvar o povo. Dai ser necessário que quem puder falar que fale, quem puder denunciar, que denuncie. Neste caos somos tão vítimas quanto responsáveis!


Marlusse Pestana Daher
Escritora e Mestre em Direito
Vitória, 29 de novembro de 2013 11:27


NEM EU ME ESQUEÇO DE VOCÊS

Todo mundo considera o amor de mãe o mais intenso, o mais profundo, o mais tudo. As mães são capazes de qualquer sacrifício pelos filhos que têm. Elas esquecem de si em favor deles.

Tem explicação. São elas que um dia descobrem que dentro do seu ventre, desabrochou uma vida e dali começam a, num curso de nove meses, oferecer sua carne e seu sangue, para que a criaturinha se forme e uma vez composta de todos dos órgãos e sentidos que constituem uma pessoa, entre dores, lhe dão a luz.
Mães são autoras da vida!

No curso da gestação, consagram parcela de suas atenções ao serzinho gerado, que já amam sem ver, mas sentem e se deliciam com seu crescimento, com os suspiros e até com os tais pontapés que dizem que a criaturinha dá. São laços que se criam e nunca mais vão-se romper.

Por isto, ao querer fazer uma comparação do amor que tem por nós, o Senhor um dia perguntou: “pode uma mãe esquecer do seu filho”? em seguida acrescentou, “nem eu me esqueço de vocês”.

Aquele acompanhamento do desenvolvimento do feto se assemelha aos sentimentos de Deus Pai em relação a nós, ao nos criar, ao nos chamar à vida, ao cuidar de nós com tato amor, ao nos dar tudo, ao prevenir nossas necessidades, ao nos dar o sol, a terra, a chuva e a água, tudo para que que tenhamos vida.
Não uma vida qualquer, mas uma vida em abundância.

Do Programa “Cinco Minutos com Maria”
Rádio América