quinta-feira, 14 de novembro de 2013

CAMINHO, VERDADE E VIDA

Como disse anteriormente: cada um de nós está nas mãos de Deus e Ele cuida, como cuidar de mim (cada um pode repetir o mesmo) fosse a única coisa que Ele tem para fazer.

Caminho, Verdade e Vida.
Para Deus, pode ser assim, porque é o todo poderoso, sabe de todas as coisas e está presente em toda parte. Soma-se ai, o que ainda é melhor: Deus é amor!

Deus é autor de sua obra e seu poder é suficiente para fazer tudo de forma perfeita sem precisar de nós, mas Ele faz questão absoluta de que O ajudemos e de certa forma revelou que quer nossa participação para completar sua obra redentora.

Começou por chamar os apóstolos para continuarem o que começou a cumprir na terra, apresentando as razões porque aqui veio.

Chama os batizados a formarmos a Igreja e como Igreja participarmos do seu Corpo Místico no qual somos inseridos no dia do nosso batismo. Chama a anunciar o Evangelho a todas as criaturas, assim, falar de Jesus, em Jesus, o Salvador, aquele que deu a maior prova de amor e que morreu na cruz para pagar pelos nossos pecados. Crer nele, como Salvador e Rei.  Chama para fazer discípulos todos os que por Ele mesmo foram chamados à vida, para que se cumpra o dizer do apóstolo: toda língua confesse para a glória de Deus Pai que Jesus Cristo é o Senhor.

Jesus Cristo é sim, o Senhor. Só A Ele devemos servir e amar, imitando Nossa Senhora que nos ensina também a aceitá-Lo como Caminho, Verdade e Vida.


REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL

Segundo pesquisa recente, a maioria do povo era favorável à redução da maioridade penal. Entendo que nesse resultado há mais emoção que razão
, fruto da exagerada violência reinante no País. Se reduzida a idade pena, o será, no mínimo, temerário, pois a lei, por si só, não reduz violência. Senão vejamos.

Quando editada a Lei de Execução Penal (nº 7.210|84), unissonamente se disse que, se cumprida, resolvidos seriam os graves problemas do sistema carcerário. Ledo engano! Pois, sem gestores competentes e honestos, e políticas públicas adequadas, o sistema se transformou no oitavo círculo do Inferno de Dante Alighieri (Divina Comédia), como, há pouco, reconhecido pelo Ministro da Justiça, ao dizer que preferiria a morte a ser preso nesse precário sistema, fruto da ineficiência do poder público.

O ocorrido com a LEP ocorreu com o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8.069|90), pelas mesmas razões: falta de políticas públicas adequadas e gestores competentes e honestos. Aliás, em regra, quando o Adolescente se conflita com a lei, o Promotor finge que propõe ao Juiz que lhe aplique medida socioeducativa; o Juiz, por sua vez, finge que a aplica; o Adolescente, por seu turno, finge que a cumpre, e, por fim, o Executivo finge que fiscaliza. A par disso, o Adolescente, internado, é mero preso comum, pois o Internato, há muito, transformou-se, também, no oitavo círculo do Inferno de Dante: é escola de criminalidade, resultado da ineficiência do poder público.

Quando da informatização, particularmente do Judiciário, era voz corrente que, com ela, seria sanada a endêmica morosidade da Justiça, que nos acompanha há quase um século, conforme denúncia de Rui Barbosa: “Justiça atrasada não é justiça; senão injustiça qualificada e manifesta”, o que, de lá para cá, agravou-se seriamente.

Da ineficiência história do poder público em geral deflui que o ocorrido com as citadas Leis e inovação, ocorre com o Estatuto dos Idosos (Lei nº 10.741|2003), pois, sobre a concretização dos seus direitos, só se tomam medidas paliativas. Aliás, por oportuno, releve-se que, segundo estimativa, 90% dos crimes violentos dos adultos, não são investigados (impunidade!), então se pergunta: não seria mais lógico zerarmos a impunidade em relação aos adultos do que criminalizarmos os menores?
Como enorme é a influência das drogas na criminalidade, não seria mais lógico zerarmos o tráfico, antes de pensarmos em criminalizarmos os menores? A não ser que se queira continuar a enganar o povo com a desmoralizada ideia de que, por si sós, as leis agravadas tem o condão de banir a criminalidade. Se fosse assim, não haveria crime, onde há pena de morte!
Por fim, sustento que só vejo um fundamento que justifique reduzir-se a idade penal: o obscurantismo político. Ao passo que, sob a ótica da razão, há o psicológico, o bio-pisicológico, o cultural, o político e, possivelmente, o jurídico (cláusula pétrea: art 60, § 4º da CF|88), pela qual só uma nova Constituinte poderá reduzir a maioridade penal.

Conclusão: se o Congresso Nacional reduzir a maioridade penal, agirá, no mínimo, temerariamente, face à histórica ineficiência do poder público em geral que, frequentemente, é exercido por gestores inescrupulosos, que espancam, de morte, os Princípios Constitucionais da Legalidade, da Moralidade e da Eficiência.

Salvador Bonomo.
Ex-Deputado Estadual e Promotor de Justiça aposentado.

Vitória, ES, 12.11.2013.

ESCRITOS MEUS

Rogo
 
Ó Deus de nós,  perdidos,
Ó Pai dos desvalidos, 
Ó Senhor dos corações,
Vem guiar-me os pensamentos.
Perdoa os erros meus
Olha pra nós com misericórdia
E com poder muda meu Eu
Que ele possa ser SEU
Com mansidão, me corrige,
Com braço forte, me dirige,
Com poder, me livra
Dos laços dos inimigos
De anjos por ti designados.
Deus de hoje, Deus dos antigos.

Não cale nunca sua voz

Teu reino venha a nós
E tua vontade seja hoje e sempre!

01/12/98

Cada um passa
Do seu jeito
Com seus gestos
Seus trejeitos...

Cada um passa...
Com um sonho
Uma dor ou um desejo.

Cada um vive
Do seu modo seu viver,
E sonha nunca sofrer,
E vive até por viver.

São rostos e corpos
Que expressam cada um
Algo diferente e comum
Um caminho, um percorrer.

Em todos, um mover suave
Em alguns apressados ter
Que viver, amar, sofrer, mas viver!

04/06/1996

Portas se abrem
Vozes se despedem
Carros se distanciam
Ecoa o silencio....

Alegre e suave despertar...
O dia de cada amanhecer
Que muda ao amanhecer
Que anciã o entardecer

Corações de adeus
Canções de ninar
Sorrisos e lagrimas
O contemplar de Deus

Os pássaros retornam aos ninhos
Os filhos tornam ao lar
Os maridos as esposas
O sol ao luar

E assim encerra o tempo
O novo tempo se descortina
No olhar sereno da menina
No tocar suave do vento
Nos pensamentos só seus.

Março de 98

Enesgava em governador Valadares, quando meu filho fazia faculdade, e acordava cedo e ficava ali da fresta da janela observando os gestos de cada vizinho. Era criança que chorava pra não ir a escola, era mulher se despedindo de marido, era carro que não pegava, era gente que esbravejava.....enfim eu escrevi o que senti e ouvi.

Desculpa, amiga, se estes tão simples escritos não tocarem sua alma ou não tiverem tanto valor literário, mas são meus...
Beijos
Juju

Sim, Juju, são seus.

Marlusse.

Marlusse
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