quinta-feira, 11 de abril de 2013

MARIA, VIDA IGUAL A DE TODAS AS MULHERES


Se alguém pensa que por ser mãe do Filho de Deus, Maria teve “vida mansa” engana-se. Sendo uma mulher como todas as outras, elas estava sujeita a tudo a que todas as mulheres estão sujeitas.

Ou para usar as palavras do Concílio, digamos: Maria viveu na terra,  uma vida igual a todas as mulheres do seu tempo, tendo que cumprir as mesmas tarefas que qualquer dona de casa cumpre, de esposa, cuidadora do seu Filho, de lavar, de passar, de cozinhar.

Muitas vezes fazemos certas afirmações, colocamos Maria num pedestal esquecendo-nos tudo pelo que ela passou em todo o curso de sua vida, a partir do momento em que proferiu o Sim. Foi um grande momento, porque em toda sua vida precedente, agiu na mais perfeita e absoluta correspondência à graça Deus e não sem razão, todas as gerações vão chamá-la bem aventurada.

É sabido que a única perturbação sentida por Maria com os resultados do cumprimento do grande projeto de Deus, manifestado a seu respeito, foi exclusivamente aquele do momento da anunciação do Anjo.  Sua humildade não entendeu o porque de ter sido escolhida para ser Mãe de Deus. Mas é também verdade que toda dúvida se desfez, quando o anjo esclareceu de como aconteceria, e ai, Maria se entrega de forma plena e irrevogável: sou a serva do Senhor.

O momento do Sim uniu para sempre a vontade de Maria à vontade de Deus, aliás, diz-se melhor dizendo que sua própria vontade esvaiu-se, a vontade de Deus se tornou a sua. Nunca mais Maria quis o que não fosse querido por Deus, nunca mais houve outra realização protagonizada por Maria que não tivesse a chancela de Deus.

Quem é devoto de Maria, ama como Maria, age como Maria, imita suas virtudes, só quer e só faz o que Deus quiser.