A liturgia da Palavra da
Santa Missa de hoje, 03/02/2013, 4° domingo do chamado tempo comum, isto é, não
é advento, nem quaresma, nem páscoa, teve como primeira leitura parte do cap.
1° do livro de Jeremias, do qual destaco o versículo 5, onde se lê: Antes
que fosses formado no seio de tua mãe, eu já te conhecia; antes de teu
nascimento, eu já te havia consagrado, e te havia designado profeta das nações.
Existe até um canto
deveras vibrante que todos gostamos de cantar com essa passagem.
Tem-se ai, um profeta
deslumbrado com a constatação feita. É uma afirmação que tem tudo a ver
conosco, que a cada um em particular, nos diz respeito.
Não aparecemos nesse mundo
simplesmente pela força biológica do ato que acontece entre um homem e uma
mulher capaz de gerar vidas, mas porque fazemos parte de um projeto, brotado do
coração de um Deus cheio de amor, que nos chamou à vida, que diz textualmente, eu te concebi, tu és meu.
Importa ter ideia clara a
tal respeito. Nossas mães não ficaram sabendo que nós formos gerados no ventre
delas, exatamente no momento em que aconteceu, só percebem a gravidez dias
depois, meses, às vezes.
Que esta constatação nos encha
de gratidão, de vontade firme de assumir a vocação a qual fomos chamados. Reconheçamos
o dom de Deus, alegremo-nos com a certeza de que somos resultado de um projeto,
repito, cada um de nós e todas as pessoas e criaturas que estão ao nosso lado,
com as quais convivemos, entre as quais nos movemos o que implica aquele
cuidado que impede que seja quem for, se melindre com qualquer atitude que
venhamos adotar ou palavra que possamos dizer.
No compasso da carruagem
da vida, vamos realizando o sonho de Deus, faz-se mister que cada um assuma seu
papel de profeta, aquele que fala em nome de Deus, portanto, todo pensar, todo falar, todo agir, seja pensar, falar e agir como convém aos filhos de Deus