domingo, 3 de fevereiro de 2013

PROFETA DAS NAÇÕES




A liturgia da Palavra da Santa Missa de hoje, 03/02/2013, 4° domingo do chamado tempo comum, isto é, não é advento, nem quaresma, nem páscoa, teve como primeira leitura parte do cap. 1° do livro de Jeremias, do qual destaco o versículo 5, onde se lê:  Antes que fosses formado no seio de tua mãe, eu já te conhecia; antes de teu nascimento, eu já te havia consagrado, e te havia designado profeta das nações.

Existe até um canto deveras vibrante que todos gostamos de cantar com essa passagem.

Tem-se ai, um profeta deslumbrado com a constatação feita. É uma afirmação que tem tudo a ver conosco, que a cada um em particular, nos diz respeito.

Não aparecemos nesse mundo simplesmente pela força biológica do ato que acontece entre um homem e uma mulher capaz de gerar vidas, mas porque fazemos parte de um projeto, brotado do coração de um Deus cheio de amor, que nos chamou à vida, que diz textualmente, eu te concebi, tu és meu.

Importa ter ideia clara a tal respeito. Nossas mães não ficaram sabendo que nós formos gerados no ventre delas, exatamente no momento em que aconteceu, só percebem a gravidez dias depois, meses, às vezes.

Que esta constatação nos encha de gratidão, de vontade firme de assumir a vocação a qual fomos chamados. Reconheçamos o dom de Deus, alegremo-nos com a certeza de que somos resultado de um projeto, repito, cada um de nós e todas as pessoas e criaturas que estão ao nosso lado, com as quais convivemos, entre as quais nos movemos o que implica aquele cuidado que impede que seja quem for, se melindre com qualquer atitude que venhamos adotar ou palavra que possamos dizer.

No compasso da carruagem da vida, vamos realizando o sonho de Deus, faz-se mister que cada um assuma seu papel de profeta, aquele que fala em nome de Deus, portanto, todo pensar,  todo falar, todo agir, seja pensar,  falar e agir  como convém aos filhos de Deus