segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

ESPERANÇA NOSSA


Ao recitar orando a Salve Ranha invocamos Maria como “esperança nossa”.  Essa invocação soa qual aquele grito: mamãe! que sai dos lábios do filho pequeno quando se encontra em necessidade ou perigo, ele sabe a quem deve apelar, sabe que a mãe, certamente, irá ao seu encontro e o resgatará.

Do mesmo modo, age a alma cristã desejosa de salvação, confia-se à intermediação da maternidade segura da Mãe de Deus, invoca-a como esperança de salvação. Como quem se confia a uma pessoa, porque tem um mínimo de convicção de que dela receberá ajuda, trata-se de alguém influente, detentora de poder não gratuito, mas conquistado, forjado ao transpor tempestades, ou que com a experiência da própria vida se credenciou.

Maria, seja pelos poderes que derivam do fato de ser mãe de Deus, seja pela experiência amadurecida na dor, máxime com a morte do seu Divino Filho, penetrou no mistério mais profundo do coração dilacerado de Deus, penetra também nos corações de todas as mulheres e homes que sofrem nesta terra.

Por isto, hoje está ao lado de todas aquelas mães e pais, familiares e amigos dos jovens que se divertindo como queriam, encontraram a morte.  Senhor, acolha todos entre seus braços.

Ela sabe ter compaixão, ter pena e ainda mais, sabe sofrer junto. Em cada momento de dor, em cada enfermidade, em cada angústia, Maria está sempre conosco, amparando e valendo.

Por desígnio de Deus, que a quis nossa Mãe, não foi poupada do sofrimento e até do martírio da alma para que a salvação operada na cruz beneficiasse todos nós.

Muitas são as invocações com títulos que cada um, se quiser, pode  acrescentar  e com ela denominar Maria. Esperança nossa é uma certeza consumada.

Nossa Senhora, intercede pelas vítimas da boite gaúcha, não são só os que morreram, mas também as famílias, amigos, o povo do Brasil, sustenta-nos na fraqueza, ajuda-nos a crescer na fé, Mãe Maria, esperança nossa, salve!