segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

A FÉ SEM OBRAS...


A fé sem obras é morta. Este lance de Paulo, escrito a Tiago, revela claramente que as pessoas que rezam muito e nada fazem ou pouco fazem para transformar as  estruturas sociais injustas, para ao menos diminuir a intensidade de tanta dor que existe por ai, podem ter grande surpresa.

Há pessoas que rezam o rosário todos os dias, que vão à Igreja, participam de grupos de oração, vão a Missa, mas não praticam as boas obras, aquelas das quais a Igreja precisa para cumprir sua tarefa, para ser o que deve ser, precisam se perguntar qual é a cor da sua vivência evangélica. Não tem cor, porque assim como o corpo sem o espírito está morto, a fé sem obras é morta. (Tiago 2,26).

Ninguém pode dizer que não é capaz ou que não tem condição: quem disse que não somos nada, que não temos nada para oferecer? A cada um foi dado talentos que importa serem multiplicados e colocados a serviço da família e da comunidade. Importa servir.

Serviço. Eu até posso dizer que sou servo, mas se não sirvo, essa condição fica apenas na teoria em relação a mim. Cada pessoa precisa descobrir as potencialidades que tem para desenvolvê-las e tornar-se ainda mais capaz de servir.

Conhecidos os próprios talentos, encher-se de grande humildade e reconhecimento de que tudo é presente, dom, graça de Deus.

Descubra-se onde o serviço que se é capaz de prestar pode ser mais útil e até mais necessário, servir ao irmão. Jesus está presente ou representado em cada um deles e considera feito a si o que se fizer ainda que ao menor de todos.

Nossa Senhora é modelo nesse tipo de tarefa, convém não prescindir nunca da companhia dela.
Do Programa 5 minutos com Maria
12 de novembro de 2003.