terça-feira, 17 de julho de 2012

SIMPLESMENTE AMAR

Perdi-me em pensamentos

que de assalto me possuem

e ausento-me.

Na sala enorme

por uma janela

entra a luz.

Há uma mesa

e uma cadeira apenas,

um urso de pelúcia abandonado

me faz companhia.

A porta fechada

ou entreaberta

não sei bem,

range?

Um sopro de vento

perpassa o ambiente

me renova.

Então levanto-me,

me deixo levar

e se faz um caminho

pelo qual embrenho.

Basta querer,

não custa nada

se o novo sentimento

que de mim se apossa

significa simplesmente, AMAR.