sexta-feira, 8 de julho de 2011

Velho...


De tão vergados
seus ombros,
o corpo
não se rege mais.

Os passos se tornaram
incertos...
E a vida lhe pesa
ainda mais.

Caminha,
como quem ainda
tem para onde ir.

Mas não vai tão longe,
a passada larga
estreita agora se refaz.

Não se rege,
            já não lhe pedem opinião,                 
seus conceitos
não importam mais não.

Suas idéias geniais?
de luz,
de grandeza,
de certezas,
a quem importa mais?

Ah! o tempo,,,
que murcha os lábios...
enruga a face...
e os cabelos prateiam...

Que estranho fator
é envelhecer!

As experiências,
a sabedoria,
a ciência,
que valeram tanto
e por tanto tempo
são patrimônios,
históricos sim,
nada mais!