quarta-feira, 30 de março de 2011

Ajudando a divulgar

Em petição pública a Campanha Ponto Final na Violência contra Mulheres e Meninas alerta para o feminicídio no Brasil

Na petição pública em que busca sensibilizar autoridades e a sociedade brasileira, bem como alcançar um grande número de adesões, a Campanha Ponto Final na Violência contra as Mulheres e Meninas, coordenada pela Rede Feminista de Saúde Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos, Rede de Homens pela Equidade de Gênero e Coletivo Feminino Plural, apoiada por Themis Assessoria Jurídica e Estudos de Gênero, Maria Mulher – Organização de Mulheres Negras, faz um alerta para os altos índices de assassinatos de mulheres no Brasil e suas semelhanças com o feminicídio verificado em toda a América Latina e Caribe.

Informações recentemente divulgadas pelo Instituto Zangari, a partir de dados do Sistema Único de Saúde (Datasus), revela que entre os anos de 1997 e 2007, 41.532 mulheres morreram vítimas de homicídio – índice de 4,2 assassinatos por 100 mil habitantes. As taxas de assassinatos femininos no Brasil colocam o país no 12º lugar no ranking mundial de assassinatos de mulheres. O estudo mostra que algumas cidades brasileiras registram índices mais altos.

Em 50 municípios, os índices de homicídio são maiores que 10 por 100 mil habitantes. O Espírito Santo ocupa o primeiro lugar, com índices de 10,3 assassinatos de mulheres por 100 mil habitantes. Outro dado alarmante divulgado neste mês é o de que nas cidades mato-grossenses de Cuiabá e Vargem Grande, 95 mulheres foram assassinada por homens s nos últimos 50 meses (Delegacia de Homicídio e Proteção a Pessoa).

Para saber mais e assinar a petição pública acesse: http://www.peticaopublica.com/?pi=P2011N8090

ANUNCIAÇÃO - Festa em 25 de março

A saudação e o nome "cheia de graça" dizem-nos tudo isto; mas, no
contexto do anúncio do Anjo, referem-se em primeiro lugar a eleição de Maria como Mãe do Filho de Deus. Todavia, a plenitude de graça indica ao mesmo tempo toda a profusão de dons sobrenaturais com que Maria é beneficiada em relação com o fato de ter sido escolhida e destinada para ser Mãe do Salvador.
Se esta eleição é fundamental para a realização dos desígnios salvíficos de Deus, a respeito da humanidade, e se a escolha eterna em Cristo e a destinação para a dignidade de filhos adotivos se referem a todos os homens, então a eleição de Maria é absolutamente excepcional e única. Daqui deriva também a singularidade e unicidade do seu lugar no mistério de Cristo.
O Mensageiro lhe divino diz: "Não temas, Maria, pois achaste graça diante de Deus. Eis que conceberás e darás a luz um filho, ao qual porás o nome de Jesus. Ele será grande e será chamado Filho do Altíssimo" (Lc 1, 30-32). E quando a Virgem, perturbada por esta saudação extraordinária, pergunta: "Como se realizará isso, pois eu não conheço homem?", recebe do Anjo a confirmação e a explicação das palavras anteriores. Gabriel esclarece: "Virá sobre ti o Espírito Santo e a potência do Altíssimo estenderá sobre ti a sua sombra. Por isso mesmo o Santo que vai nascer será chamado Filho de Deus" (Lc 1, 35).
A Anunciação, portanto, é revelação do mistério da Encarnação exatamente no início da sua realização na terra. A doação salvífica que Deus faz de si mesmo e da sua vida, de alguma maneira, a toda a criação e, diretamente, ao homem, atinge no mistério da Encarnação um dos seus pontos culminantes o que constitui, de fato, um vértice de todas as doações de graça na história do homem e do cosmos.
Maria é a "cheia de graça", porque a Encarnação do Verbo, a união hipostática do Filho de Deus com a natureza humana, se realiza e se consuma precisamente nela. Como afirma o Concílio, Maria é "Mãe do Filho de Deus, filha predileta do Pai e templo do Espírito Santo; e, por este insigne dom de graça, leva vantagem sobre todas as demais criaturas do céu e da terra".